Após queda, brasileiro voltará a disputar provas da Air Race nesta temporada

http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,38955997-DP,00.jpg

Após se acidentar enquanto treinava para a etapa de Perth do Mundial de Corridas Aéreas, o piloto brasileiro Adilson Kindlemann, de 36 anos, poderá retornar a disputa da Air Race. Com isso, a previsão é de que ele volte a competir no início da temporada europeia, que começa em Lausitz, na Alemanha, dia 8 de agosto, e dá sequência com as corridas de Budapeste (20/8) e Lisboa (5/9).

O brasileiro, no entanto, terá que adquirir e preparar um outro avião para o restante da temporada. A aeronave MXS-R de Kindlemann sofreu muitos danos no acidente em Perth e não poderá ser reutilizada.

O brasileiro, primeiro do país a competir na modalidade, caiu com sua aeronave no Rio Swan enquanto treinava para a etapa australiana da Air Race. Apesar do susto, o piloto sofreu apenas ferimentos leves no acidente.

Iphan faz exigências para a realização de etapa no Rio

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez três exigências à organização da Air Race nesta terça-feira para que a etapa carioca do Mundial aconteça. O órgão determinou que os responsáveis pelo evento retirem os tapumes metálicos do Parque do Flamengo, apresentem um projeto ao Iphan e assinem um termo de responsabilidade em um prazo de cinco dias.

A organização da Air Race, em contrapartida, informou que está trabalhando para atender às exigências para que a corrida ocorra sem problemas no dia 9 de maio.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Jadson vinga Mineirinho, bate Slater e conquista a primeira vitória da carreira

Melhor estreante na história do surfe brasileiro, potiguar impede americano eneacampeão mundial de conquistar o segundo título da etapa de Imbituba
Mal iniciou sua caminhada, Jadson André escreveu seu nome, de difícil pronúncia para boa parte dos adversários, na história do surfe. Nesta quarta-feira, o menino que sonhava jogar no Maracanã quando criança transformou a Praia da Vila em uma grande arena, e saiu dela tão aclamado como um astro do futebol. Assim como fez o amigo Adriano de Souza, o Mineirinho, no ano passado, ele enfrentou o maior surfista de todos os tempos na final. Mas mudou o fim da história. Derrotou Kelly Slater e conquistou sua primeira vitória na curta carreira. Pulou da 13ª para a quarta colocação do ranking, agora liderado pelo americano.

Divulgação/ASP

Jadson André é carregado ao sair da água com o título da etapa brasileira do Circuito Mundial de Surfe


A última vitória de um brasileiro na elite mundial foi no ano passado, justamente com Mineirinho, nas ondas de Sopelana. Naquela época, Jadson ainda fazia parte da divisão de acesso, mas já com um passo na elite. A entrada veio logo em seguida, ainda aos 19 anos.

- Dedico esse título à minha família e também ao Adriano, que, na maior humildade, tem me ensinado muito durante as viagens e campeonatos.

O dia foi tenso para o filho de Dadá, eleito cinco vezes o melhor jogador de Natal. Acordou cedo e tomou um sufoco do taitiano Michel Bourez. Passou com uma 8,50 no último minutos.

Nas semifinais, precisou de sangue frio até os últimos segundos. Ele liderava a bateria conta Dane Reynolds, mas o americano conseguiu a virada 1 minuto do fim, com uma nota 7,90 – precisava de 7,50. Vinte segundos depois, Jadson remou para uma onda e, com fortes rasgadas, tirou uma nota 9,00.

Saiu da água e viu Slater encarar um carrasco que há tempos estava em seu pé: o australiano Owen Wright.

Foi preciso ter paciência na final. Dez dos 40 minutos se passaram sem nenhuma onda, e a bateria teve de ser reiniciada. Jadson pegou a primeira e, com uma batida, ganhou 4,00. Kelly deu o troco com duas, e levou 5,50. O americano, numa esquerda, deu um bom aéreo que lhe rendeu 6,50, mas o brasileiro foi na onda de trás, uma direita, a explorou até o inside e levou 8,00.

Slater precisava de 5,40 para virar e conseguiu trocar sua nota mais baixa por um 5,70. Mas a liderança durou pouco.

- É hora do ataque, Jadson – dizia, do palanque, o empresário e treinador, Luiz Henrique Pinga.

Jadson pareceu ouvir. Apostando de novo numa direita, virou com um 6,40. Slater passou a buscar um 7,91. Teve dez minutos para buscar a nota. A quatro do fim, assutou com um 7,50. Depois de ver o americano bater na trave, o brasileiro só precisou esperar para marcar o maior gol de sua vida.

- Na primeira fase, eu estava sentado e uma borboleta parou sobre meu braço. Eu pensei: "será que isso é um sinal de que algo está vindo para mim?" - disse.

Mineirinho parou nas oitavas, diante do também americano Dane Reynolds. Mas o brasileiro ganhou em Imbituba os agradecimentos e a homenagem do amigo campeão. Os outros dois brasileiros que integram a elite mundial se despediram precocemente. Neco Padaratz parou na terceira fase, e Marco Polo caiu ainda na repescagem.

A próxima etapa começa no dia 15 de julho, em Jeffreys Bay, na África do Sul


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Acidente com 20 carros marca última volta na segunda divisão da Nascar

Apesar de imagens, pilotos escapam ilesos de batida no oval de Talladega
Agência/Getty Images

Após rodada de Jamie McMurray, carro de Dennis Setzer (92) 'escala' o de Paul Menard (98) em Talladega. Este foi o início do 'Big one' da última volta no oval americano. Todos os pilotos escaparam ilesos da batida

Assista ao vídeo do acidente múltiplo no blog Voando Baixo

Agência/Getty Images

Mais de 20 carros se envolveram no acidente. A vitória na corrida ficou com Brad Keselowski, da Penske

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Kiteboarding na neve

Brincando na neve com o kite, uma ótima opção pra quem vai esquiar!
O Kitesurf tem sua origem na neve, nos alpes franceses, mas foi na água que ele realmente decolou. Porque? Talvez porque gostamos mais do calor do que do frio, ou porque na época o equipamento não era o ideal, etc, etc. O importante é que hoje o braço "gelado" do kite está cada vez mais na moda, e adeptos não faltam.

A equipe do KSM foi conferir de perto a sensação do esporte na neve com um kiteboarder local que está sempre velejando, seja na água ou na neve, Patton Murray, que nos recebeu e nos apresentou o pico das fotos (Strawberry Reservoir).

Confira alguns cliques da sessão e separe seu snowboard, sua próxima sessão pode ser na neve!
Snowboard cortando a neve fofa e Cult voando no ar gelado

Snowboard cortando a neve fofa e Cult voando no ar gelado

Plinio curtindo o velejo na ogua em seu estado solido

Plinio curtindo o velejo na ogua em seu estado solido

Testando o glide na neve

Testando o glide na neve

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Maya Gabeira leva 'Oscar das ondas grandes' pela quarta vez

Carioca é eleita a surfista de melhor performance na temporada 2009/2010, em cerimônia nos Estados Unidos
Divulgação/Divulgação

Maya Gabeira é eleita melhor surfista de ondas grandes pela quarta vez na carreira

É tetra! Maya Gabeira ganhou pela quarta vez consecutiva o prêmio XXL - espécie de Oscar das ondas grandes. A surfista carioca foi condecorada pela performance na temporada 2009/2010 e, de quebra, colocou no bolso mais US$ 5 mil (aproximadamente R$ 9 mil). Favorita ao título, ela desbancou a argentina Mercedes Maidana, a havaiana Kealla Kenelley e as americanas Savannah Shaughnessy e Jamilah Star, neste sábado, em cerimônia na cidade californiana de Anaheim, nos Estados Unidos.

Chamada ao púlpito, Maya disse que se inspirou no também brasileiro Danilo Couto. De acordo com a atleta, esse companheiro foi crucial na trajetória profissional dela. A começar pela estreia da jovem em Jaws apoiada pelo amigo. O anúncio do prêmio foi feito por Bethany Hamilton - surfista que teve um braço arrancado por um ataque de tubarão, mas nem por isso deixou de praticar o esporte.

No masculino, Alex Martins, Carlos Burle e Danilo Couto chegaram à finalíssima do XXL, mas não levaram. Os fotógrafos cariocas Bidu e Bruno Lemos também participaram da cerimônia, só que não foram premiados

sábado, 24 de abril de 2010

Após sexto lugar, Nelsinho vai disputar mais três corridas na Nascar Truck Series


Brasileiro fecha com a Billy Ballew para Charlotte, Texas e Michigan


Fernanda Freixosa/Divulgação

Nelsinho vai correr na Truck Series em três provas

Nelsinho Piquet vai correr mais três vezes na Nascar Truck Series nas próximas semanas. O brasileiro fechou com a equipe Billy Ballew Motorsports para as etapas de Charlotte (21 de maio), Texas (4 de junho) e Michigan (12 de junho). Ele já disputou a primeira etapa do campeonato, no tradicional oval de Daytona, quando chegou na sexta posição.

- Mal posso esperar para andar em um carro da Truck Series de novo. Realmente gostei de correr em Daytona e aprendi muito. Entendi como estes carros funcionam a cada volta. Estas próximas provas servirão para continuar crescendo como piloto. A equipe tem grandes pessoas e estou ansioso para trabalhar com eles - diz Nelsinho.

Além da corrida em Daytona, Nelsinho disputou duas etapas da Arca, categoria de acesso à Nascar, em Daytona e Texas. Billy Ballew, chefe da equipe da Truck Series, elogiou o brasileiro.

- Todos estão animados por ter Nelsinho na equipe. Ele é um piloto incrivelmente talentoso. Acho que estas três corridas lhe darão uma boa experiência, para continuar a desenvolver suas habilidades. Ele foi bem em Daytona neste ano e mostrou que tem uma boa pegada nos stock cars. Ele ficará cada vez melhor. Será uma grande oportunidade para ele.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mundial de Imbituba terá triplo duelo brasileiro e risco de temporais na estreia

Mineirinho, Jadson André e Neco Padaratz vão se enfrentar na primeira fase. Marco Polo pega o havaiano Andy Irons, tricampeão do mundo
Nilton Santos/Divulgação

Adriano de Souza, o Mineirinho, é o atual vice-campeão da etapa brasileira do Circuito Mundial

A terceira etapa do Circuito Mundial de surfe, em Imbituba, ainda não começou, mas o Brasil já tem garantido um representante na terceira fase. Isto porque três brasileiros vão se enfrentar na estreia: o paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, o potiguar Jadson André e o catarinense Neco Padaratz. Os que perderem terão chance na repescagem, com duelos homem a homem.

A janela de espera começa na sexta-feira e vai até o dia 2 de maio. O palco principal é a Praia da Vila, em Imbituba. Mas, caso as condições não estejam boas, o evento pode ser transferido para a Praia do Rosa. Nesta quarta-feira, a defesa civil deu um alerta para o risco de temporais e chuva de granizo. A chegada da frente fria deve levar boas ondas para a região.

Na cidade desde a semana passada, Mineirinho, vice-campeão da etapa e sexto colocado no ranking, mostrou-se surpreso com a chave de bateria.

- Bateria do primeiro round em Imbituba: Adriano x Jadson x Neco ? - escreveu Adriano de Souza, em seu Twitter.

O catarinense Marco Polo, que completa o quarteto verde-amarelo na elite mundial, vai encarar o havaiano Andy Irons, tricampeão mundial, e o americano Bobby Martinez. O Brasil terá outros três representantes, como convidados: o cearense Messias Félix, campeão nacional, o alagoano Tânio Barreto, campeão catarinense, e o vencedor das triagens.

O convidados vão enfrentar os líderes do ranking. Campeão na Gold Coast, o australiano Taj Burrow está em primeiro. O americano Kelly Slater, vencedor em Bells Beach, aparece logo atrás. O sul-africano Jordy Smith é o terceiro da lista.

Confira os duelos da primeira fase:

1. Fredrick Patacchia (HAV), Jeremy Flores (FRA), Adam Melling (AUS)
2. Dane Reynolds (EUA), Roy Powers (HAV), Jay Thompson (AUS)
3. Adriano de Souza (BRA), Jadson André (BRA), Neco Padaratz (BRA)
4. Bede Durbidge (AUS), Michel Bourez (TAH), Nate Yeomans (EUA)
5. Jordy Smith (AFS), Daniel Ross (AUS), Travis Logie (AFS)
6. Bobby Martinez (EUA), Andy Irons (HAV), Marco Polo (BRA)
7. Joel Parkinson (AUS), Luke Stedman (AUS), Blake Thornton (AUS)
8. Taj Burrow (AUS), C. J. Hobgood (EUA) + 1 convidado
9. Mick Fanning (AUS), Tom Whitaker (AUS) + 1 convidado
10. Kelly Slater (EUA), Tiago Pires (POR) + 1 convidado
11. Kai Otton (AUS), Dean Morrison (AUS), Tanner Gudauskas (EUA)
12. Adrian Buchan (AUS), Kekoa Bacalso (HAV), Matt Wilkinson (AUS)
13. Damien Hobgood (EUA), Mick Campbell (AUS), Luke Munro (AUS)
14. Kieren Perrow (AUS), Patrick Gudauskas (EUA), Ben Dunn (AUS)
15. Chris Davidson (AUS), Owen Wright (AUS), Brett Simpson (EUA)
16. Taylor Knox (EUA), Drew Courtney (AUS), Dusty Payne (HAV)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Brasileira reclama de preconceito na eleição das melhores ondas do ano

Também triatleta e windsurfista, Silvia Nabuco, de 43 anos, afirma que organizadores não queriam aceitar sua inscrição: 'Nunca vi tanta injustiça

Divulgação/Divulgação

Silvia pega uma onda em Jaws. Organização do XXL não queria aceitar o registro fotográfico

Na noite de sexta-feira, na cidade californiana de Anaheim, cinco surfistas, entre elas Maya Gabeira, atual tricampeã, vão disputar o prêmio de melhor performance feminina no XXL, o “Oscar” das ondas grandes. A também big rider Silvia Nabuco, de 43 anos, vai torcer pela compatriota, mas, fundo, não quer saber quem será a vencedora. Inscrita pela primeira vez na eleição, ela reclama de injustiça e até preconceito por parte dos organizadores. Segundo a surfista e triatleta, eles não queriam aceitar as fotos que enviou para evitar que duas brasileiras chegassem à final. Maya compete com Mercedes Maidana (ARG), Jamilah Star (EUA), Kealla Kenelley (HAV) e Savannah Shaughnessy (EUA).

- Nunca vi tamanha injustiça. Em nenhum outro esporte há isso – disse Silvia, campeã brasileira de ciclismo e vice de windsurfe.

Silvia contou que os organizadores não queriam aceitar sua inscrição por não acreditarem que ela tinha mesmo surfado aquelas ondas. A brasileira teve que pedir para seu parceiro, o campeão mundial de windsurfe Robby Seeger, telefonar e comprovar a veracidade das fotos.


- Eles disseram, por e-mail, que não me conheciam e que não acreditavam nas imagens. O Robby ligou para lá e disse que tinha me puxado de jet-ski

Depois da confusão, ela conseguiu ter suas fotos publicadas no site oficial. O sonho de ir à final, no entanto, foi por água abaixo.

- Eu estava esperando pelo menos ficar entre as três melhores.

Magoada, Silvia prevê um duro caminho para ser reconhecida no mundo das ondas grandes. O primeiro passo é conseguir um bom patrocinador para poder viajar até onde estão as maiores ondulações
- Vou tentar acompanhar a Maya em algumas viagens, mas é difícil quando você não tem apoio.

Maya, por sinal, é uma grande amiga. E Silvia aposta que o prêmio vai novamente para o Brasil.


- A Maya é uma surfista completa. Tem muito talento, coragem, é parceira do Carlos Burle e conseguiu bons patrocinadores. Não tem como não ganhar – disse.

  • Aspas

    A Maya é uma surfista completa. Tem muito talento, coragem, é parceira do Carlos Burle e conseguiu bons patrocinadores. Não tem como não ganhar – Silvia"

Segundo a organização do XXL, os finalistas e os vencedores são escolhidos por uma banca que inclui fotógrafos, cinegrafistas, surfistas e outras pessoas ligadas ao surfe.

O Brasil tem outros três representantes: Danilo Couto (maior onda), Alexandre Martins (maior onda na remada) e Carlos Burle (melhor performance).

Divulgação/Divulgação

Silvia (à esquerda) divide uma onda em Phantons, um dos picos que surfou na temporada 2009/2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dois brasileiros disputam vaga na final da etapa seis estrelas do WQS na Escócia


Yuri Sodré e Raoni Monteiro se enfrentam na semifinal da competição

Dois brasileiros seguem firmes na disputa pelo título da etapa seis estrelas do WQS, em Thurso, na Escócia. Mas apenas um deles poderá seguir na competição. Yuri Sodré e Raoni Monteiro, que avançaram três fases neste domingo, se enfrentam em uma das semifinais em busca da vaga para a grande final.

Em ondas de 4 a 5 pés em Thurso, costa leste do país da Escócia, foram disputadas 20 baterias do round 4, oitavas e quartas de final. Dos três brasileiros na competição, apenas Bernardo Miranda, o "Pigmeu", foi eliminado no round 4 e não conseguiu avançar.

Para chegar às semifinais, Yuri Sodré superou o autraliano Marc Lacomare nas quartas de final ao somar 17,77 contra 15,17 de seu adversário. Nesta mesma fase, Raoni Monteiro também teve de passar por um australiano. O brasileiro somou 14,33 contra 13,76 de Stuart Kenndy.

A outra semifinal será disputada entre o sul-africano Royden Bryson e o australiano Shaun Cansdell.

terça-feira, 20 de abril de 2010

FOTOS: atual campeão é o mais rápido na classificação do Air Race em Perth

Brasileiro Adilson Kindlemann, que sofreu um acidente na última quinta-feira, não estará na disputa pelo título da etapa neste domingo
Divulgação/Divulgação

Atual campeão mundial, Paul Bonhomme conquistou a primeira colocação do treino classificatório para a etapa de Perth, na Austrália, do Mundial de Air Race. Com o resultado deste sábado, o inglês garantiu um ponto extra na classificação geral. Até agora, Bonhomme lidera o ranking da competição

Divulgação/Divulgação

O austríaco Hannes Arche, campeão mundial em 2008, foi o segundo melhor na disputa deste sábado

Divulgação/Divulgação

O inglês Nigel Lamb ficou em terceiro lugar. O brasileiro Adilson Kindlemann, que sofreu um acidente na última quinta-feira, não estará na disputa pelo título da etapa neste domingo

domingo, 18 de abril de 2010

Recordista mundial, Robbie Maddison completa mais um desafio



FOTO: piloto australiano de motocross dá salto de 85m sobre canal na Grécia
Das agências de notícias Corinth, Grécia
Acostumado dar saltos em lugares inusitados, o australiano Robbie Maddison inovou mais uma vez. Nesta quinta-feira, ele saltou 85m sobre o Canal de Corinth, na Grécia. Em 2008, “Maddo” entrou para o Guiness Book ao quebrar o recorde mundial de saltos ao percorrer 98 metros em Las Vegas. Ele também já saltou pontes na Inglaterra

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Piloto brasileiro passa bem após grave acidente, mas continuará em observação

Adilson Kindlemann sofreu uma queda durante treinamento desta quinta-feira para etapa de Perth do Mundial de Air Race

O primeiro e único representante brasileiro no Mundial de Air Race sofreu um acidente durante o treino desta quinta feira para a etapa de Perth, na Austrália. Adilson Kindlemann, que perdeu altitude após fazer uma curva à esquerda no circuito montado sobre o rio Swan, passa bem. Por precaução, no entanto, o piloto brasileiro ficará em observação no hospital nas próximas horas.

- Fizemos uma bateria de exames de Raio-X e laboratoriais, e não constatamos nenhuma lesão significativa. Ele conversou conosco o tempo todo, e em nenhum momento perdeu a consciência – afirmou o médico que atendeu Adilson no hospital, Conrad Ng.

Após a bateria de exames, Adilson tranquilizou parentes e amigos afirmando estar recuperado do susto.

- Me sinto perfeitamente bem. Fiz várias radiografias e felizmente estou 100%. A equipe que me resgatou da água foi realmente incrível.

Agência/Getty Images

Brasileiro sofre acidente durantre o treino desta quinta-feira para a etapa de Perth do Mundial de Air Race

Adilson, que possui mais de 11 mil horas de voo como piloto comercial e mais de 1200 como piloto acrobata, faz em 2010 sua estreia no Mundial de Air Race.

- Tudo aconteceu muito rápido; preciso ver em detalhes o vídeo do acidente para ver o que aconteceu. Mas é claro que quero voltar a voar o mais rápido possível. Dessa vez no ar, não na água - brincou.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Americano de 13 anos tenta se tornar o mais jovem a escalar o Monte Everest


Jordan Romero terá a companhia dos pais, também escaladores, e levará o caderno da escola para a expedição à montanha mais alta do mundo


Das agências de notícias/EFE

Jordan posa ao lado do pai e da madrasta

Entre os que tentarão, a partir de maio, escalar o Monte Everest, Jordan Romero provavelmente será o único a levar, na bagagem, o dever de casa de álgebra. Se chegar ao topo da montanha mais alta do mundo, de 8,848m de altura, o americano de 13 anos se tornará o mais jovem a conseguir a façanha. O recorde pretence a Temba Tsheri, do Nepal, que escalou a montanha aos 16 anos.

Subir o Everest é um sonho que Jordan alimenta desde os 9 anos, quando viu uma foto da montanha no mural de sua escola. Ele terá a companhia do pai e da madrasta, alpinistas. O pai também é paramédico.

A equipe iniciou neste domingo a aclimatação, no Tibet. Eles pretendem fazer a jornada entre 15 e 25 de maio, período mais propício para escalar a região.

- Estou um pouco nervoso, mas muito mais ansioso. É algo que sempre quis fazer antes de morrer – aconteceu de fazer com essa idade. Eu vou para um recorde mundial, mas só o que quero é escalar. Tenho alguns livros para ler e um dever de álgebra para fazer – disse ele

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Catarinenses sobem ao pódium no Festival Internacional de Windsurf, Kitesurf e Stand Up Paddle


Créditos: Hugo Valente

Atletas e comissão técnica passaram parte do domingo, 14 de março, aguardando as condições adequadas para a realização da repescagem na categoria Sport e Kitesurf Wave Open. Entretanto, como o vento não chegou, os organizadores deram as disputas por encerradas e os vencedores das etapas foram considerados campeões.

Na modalidade Stand Up Paddle, definida na quinta-feira, o catarinense Kauli Seadi se consagrou campeão. O tri-campeão mundial de Windsurf brigou pelo título com o gaúcho Luis Saraiva, que até venceu a primeira bateria da final, mas não conseguiu segurar Kauli, que entrou na água cheio de gás e realizando manobras incríveis. No Kitesurf, categoria Wave Open, Ian Owczarzak, também conhecido como o “Monstro do Riozinho”, levou a melhor. Ele venceu Alexandre Magrinho, também terceiro colocado no Stand Up, em uma disputa bastante acirrada, com muitas rasgadas e alguns aéreos.

Já na categoria Sport, grupo de acesso à elite do Kitesurf, Fernando Schultz levantou a taça. Ele fez a final no sábado, contra Sebastian Ribeiro, 17 anos, e atual líder do Campeonato Catarinense de Surf Amador. O terceiro lugar ficou com Artur Job, de 13 anos. Ele é o atleta mais jovem do festival e mais uma promessa do Kite e Windsurf brasileiro.

Como não foi realizada nenhuma bateria de Windsurf até momento, por falta de vento, a comissão técnica decidiu prolongar o festival até terça-feira, 16 de março. Hoje, às 13h há uma reunião para decidir o que será feito, se realmente há condições para a realização das baterias e se estas acontecerão no Point do Riozinho ou em outro lugar ainda a ser definido.

O Festival Windcenter Skol Point do Riozinho é uma organização da Associação Catarinense de Windsurf – ACW, e Campeche Camping Promoções. Tem apoio da Federação Catarinense de Kitesurf – FECAKITE, Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado de Turismo, Cultura e Esporte, e Fundesporte.

Resultado final Festival Internacional de Windsurf, Kitesurf e Stand Up Paddle

Stand Up Paddle
1º Kauli Seadi (SC)
2º Luis Saraiva (RS)
3º Alexandre Magrinho (SP)

Kitesurf Sport
1º Fernando Schultz (SC)
2º Sebastian Ribeiro (SC)
3º Artur Job (SC)

Kitesurf Wave Open
1º Ian Owczarzak (SC)
2º Alexandre Magrinho (SP)
3º Maurício Pedreira (BA)

Fonte: Carolina Castro - R@ Comunicação

Ondas gigantes foram registradas na Baia de Guanabara.

Ondas gigantes foram registradas na Baia de Guanabara.


Assim que souberam da notícia da ressaca no Rio, os surfistas, claro, caíram no mar e descobriram, como eles mesmos dizem, um novo "pico" no litoral carioca.

Acredite! Ondas gigantes foram registradas na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro!

“A gente olhou a primeira onda e falou: meu Deus do céu como que a gente faz?”, disse Felipe

“Eu fiquei com tanto medo que eu me joguei da onda... me joguei para trás da onda e nem queria... Meu irmão, me tira daqui pelo amor de Deus!", declarou Trekinho

“É uma das ondas mais bonitas que eu já vi no Brasil”, disse Eraldo.

“Eu não sabia nem se eu olhava para o Eraldo surfando, para o Pão-de-Açúcar ou para a ponte ou para essa beleza, né, onde a gente está. Olha que lugar lindo!”, descreveu Carlos Burle.

Carlos Burle e Eraldo Gueiros são duas das maiores feras mundiais no surfe de ondas gigantes.
Na sexta-feira, eles se juntaram aos também surfistas Felipe Cesarano e Marcelo Trekinho em uma expedição inédita ao forte Tamandaré da Laje, aos pés do Pão-de-Açúcar.

Nesse cenário de cartão postal, as águas costumam ser calmas.

Mas a forte frente fria que atingiu o Rio esta semana - combinada com a passagem de um ciclone extratropical pelo litoral do estado - provocou uma grande ressaca no mar, com a formação incomum de ondas enormes, de até dez metros de altura.

“Antes de entrar na Baía de Guanabara, a profundidade é muito grande, então, praticamente não percebe a onda. À medida que ela vai se afunilando, a energia vai se concentrando e a onda vai se formando. Ou seja, a parede de água vai aumentando. Na hora que perde a profundidade, onde começa a aproximar perto da laje, é uma mudança repentina e com isso a onda cresce de uma maneira rápida, formando um verdadeiro paredão”, explicou David Zee, oceanógrafo da UERJ.

“Navegamos até do lado forte. Chegando lá, as ondas realmente estavam incríveis. A gente acabou de descobrir uma das ondas mais bonitas ou talvez a onda mais pesada aqui da costa brasileira”, revelou Eraldo.

“Para a gente foi uma descoberta, o novo, o ineditismo, uma coisa maravilhosa. Surfar ondas diferentes, ondas enormes, grandes. Isso faz parte do meu dia-a-dia. Agora, surfar no meio da Baía de Guanabara, isso para mim é muito especial”, falou Carlos Burle.

“É como se você colocasse uma meia dentro de uma máquina de lavar. Nesse caso, eu era a meia. No começo você tem uma sensação de medo, muito medo. mas depois você começa a se acostumar e começa a te dar mais coragem para chegar perto do tubo, quando você consegue retratar o tubo quebrando é uma sensação indescritível!”, explica o cinegrafista Gustavo Marcolini.

“Foi uma sessão história: eu surfando com meu amigo, com meus ídolos, uma onda gigante na Baía de Guanabara”, comemora Felipe.

“As pessoas acham que a gente é maluco, Mas se você pratica uma coisa há muito tempo, você cria técnica e tem knowhow para fazer essas coisas. A gente tem bastante experiência. É o nosso trabalho caçar ondas grandes”, declarou Eraldo.

Rally Dakar confirma mais uma edição na América do Sul

Rally Dakar 2011Pela terceira vez consecutiva, o rali mais difícil do mundo, o Dakar, acontecerá na América do Sul. Após muitas especulações se a prova retornaria à Europa e África, a organização do rali decidiu manter-se na Argentina e Chile. A edição 2011 da prova acontecerá entre os dias 01 e 16 de janeiro. E, pelo 24º ano consecutivo, a equipe brasileira Petrobras Lubrax confirma a sua participação.


“Novamente, competiremos nesta que é conhecida também como a maior prova off road do planeta em três categorias simultaneamente – moto, carro e caminhão. Vamos representar o Brasil em grande estilo”, ressaltou Jean Azevedo, piloto do carro da Petrobras Lubrax.


Sempre desafiadora – Em janeiro de 2009, quando a competição ocorreu na América pela primeira vez, havia uma certa insegurança a respeito se as dificuldades da prova seriam mantidas. “Com toda a minha bagagem de participações no Dakar eu já sabia que a tendência era que a competição fosse ainda mais difícil. Foi bem divertido ver que os europeus ficaram impressionados com a quantidade de desafios que regiões de nosso continente proporcionam aos competidores”, contou André Azevedo, piloto do caminhão da Petrobras Lubrax e com 23 participações no rali, sendo o primeiro sulamericano a subir ao pódio da prova.


Logo após a realização do Rally Dakar 2010, acreditava-se que haveria uma mudança no percurso da prova, que passaria pela Tunísia, Líbia e Egito. Em fevereiro deste ano, o país de Muammar Khadaffi suspendeu a atribuição de vistos aos cidadãos do Espaço Schengen, que é uma convenção de países europeus que possuem livre acesso entre seus territórios.


“Os organizadores do Dakar sempre priorizam a segurança de seus competidores, e problemas políticos como esse atrasam o bom funcionamento do rali. Naturalmente, a solução foi continuar na América do Sul, que provou ser um excelente local para a competição, em todos os aspectos. Em relação aos recentes terremotos no Chile, acreditamos que o rali terá a ajuda de recursos financeiros privados ao país, sem contar na ajuda que a própria competição proporciona ao Chile. É interessante para ambos os lados”, acrescentou André Azevedo.

Confira abaixo o cronograma da edição 2011 do Rally Dakar:

15 de maio de 2010 – abertura das inscrições
Final de novembro de 2010
– embarque dos veículos europeus para a América do Sul no porto de Le Havre (França)
30 e 31 de dezembro de 2010
– vistorias em Buenos Aires (Argentina)
01 de janeiro de 2011
– briefing, largada promocional e primeiro acampamento
02 a 15 de janeiro de 2011 – Rally Dakar Argentina Chile
16 de janeiro de 2011 – cerimônia de encerramento da competição


A Equipe Petrobras Lubrax tem patrocínio da Petrobras, Petrobras Distribuidora, Mitsubishi Motors do Brasil, CCR NovaDutra, e apoio da Mercedes-Benz Caminhões, Pirelli, KTM do Brasil, Renov, BorgWarner, Mahle, Kaerre, Capacetes Bieffe, Sparco América Latina, Fazenda Real e Artfix.

Legenda: Brasileiros da Equipe Petrobras Lubrax comemoram na chegada do Rally Dakar 2010, em janeiro deste ano, na Argentina.

Foto: David dos Santos Jr / Divulgaçã

Programa Surfe Sustentável da Ecosurfi é destaque na revista EA do Senac

abril 10, 2010

Na edição 2010 da Revista “Educação Ambiental” do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), entre os destaques da publicação está o programa Surfe Sustentável da Ecosurfi, o qual vem se consolidando como referência no engajamento dos surfistas que buscam contribuir com a preservação e proteção dos mares, praias e oceanos.

Assim como outras iniciativas que visam despertar a consciência ambiental entre os praticantes dos esportes radicais em ambientes naturais, o programa Surfe Sustentável está se destacando entre a comunidade so surfe, devido as formas de interação que a proposta oferece.

Ações como seminários presenciais, fóruns de discussão via Internet (www.surfsustentavel.org), servem como canais de articulação e difusão dos conceitos da proposta.

A matéria que tem como título, “Na onda da sustentabilidade”, também aborda esportes como escalada, montanhismo, canionismo entre outros.

Sobre a Revista

A revista Senac / Educação Ambiental é semestral e foi lançada durante a Eco-92, e apresenta ao leitor artigos ligados ao tema do meio ambiente, como educação ambiental, turismo, soluções sustentáveis, saúde, biodiversidade, cultura, formação profissional e qualidade de vida

O mundo dos esportes radicais chega ao auge com o primeiro Kite Jam das Ilhas Virgens Britânicas


Pela primeira vez, as Ilhas Virgens Britânicas serão a sede de uma competição de kite surfing, um dos esportes mais rápidos entre os praticados em mar aberto. O evento ocorrerá entre 27 de fevereiro e 6 de março em várias regiões das Ilhas, incluindo Necker Island, Anegada, North Sound e Mosquito. A organização fica a cargo de Richard Branson, um ávido praticante do esporte.

O Kite Jam envolverá competições visuais, demonstrações e aulas para aprimorar a técnica do esporte. As Ilhas Virgens Britânicas oferecem condições meteorológicas perfeitas e os ventos necessários para a prática do kite surf. O pontapé inicial será dia 27 de fevereiro, com uma festa privada no Fat Virgin Cafe, na Ilha de Virgin Gorda. Outros eventos, competições, festas e jantares acontecerão no Bitter End Yacht Club e nas Ilhas Necker Island, Anegada, Moskito, entre outros locais.

Personalidades internacionais, como Gretta Krusie, Kristin Boese, Tom Court, Chris Burke, Susi Mai, Andre Phillip, Tuva Jansen, Madison Van Keurck e Jeremy Lund, participarão do evento e também vão dar aulas aos participantes e aos demais interessados no esporte.

Os competidores se hospedarão a bordo de catamarãs fornecidos pela Sunsail e acompanharão o evento ao redor dos diferentes locais das Ilhas Virgens Britânicas. Cada catamarã tem quatro cabines duplas, todas equipadas com ar condicionado e cada uma com um capitão. Os participantes em busca de um pouco mais de luxo, tem a opção de se hospedar em Necker Island.

A renda do Kite Jam será revertida à comunidade local e a organizações não-governamentais, como a Virgin Island Search and Rescue (VISAR) e a Tortola’s Kids and the Sea (KATS) – organização sem fins lucrativos dedicada a incentivar a prática de esportes aquáticos.

A inscrição do evento custa US$ 750,00. A taxa inclui acomodação nos catamarãs, almoços, jantares, festas e muito mais. Os interessados podem se registrar online no site www.bvikitejam.com (em inglês). Na página também é possível encontrar detalhes sobre serviços adicionais, restrições e demais competições.

Sobre as Ilhas Virgens Britânicas
As Ilhas Virgens Britânicas (BVI, sigla em inglês), um arquipélago formado por 60 ilhas, estão localizadas a 80 km a leste de Porto Rico, no nordeste do mar do Caribe. As principais ilhas são Tortola, Virgin Gorda, Anegada e Jost Van Dyke. Road Town, em Tortola, é a capital da BVI, que está ligada por uma ponte à Beef Island, onde está situado o Aeroporto Internacional. Não existem voos diretos dos Estados Unidos, Canadá, Europa ou América do Sul. Os viajantes norte-americanos e europeus só precisam apresentar um passaporte válido para visitar as Ilhas. Todos os voos devem fazer escala em outro aeroporto em ilhas do Caribe, como Porto Rico, St. Thomas (Jamaica), Antigua, St. Kitts e St. Martin. Para fazer reservas online, o código de Tortola é EIS. Cidadãos da América Latina precisam de visto norte-americano caso a viagem à BVI inclua escala nos Estados Unidos. Apesar de ser um território pertencente ao Reino Unido, a moeda oficial é o dólar americano. Para mais informações sobre as Ilhas, acesse www.bvitourism.com

Assessoria de Imprensa

 
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