Piloto brasileiro alcança sua segunda vitória na Fórmula 3 da Inglaterra

Gabriel Dias vence corrida no circuito de Hockenheim, na Alemanha

Gabriel Dias no Pódio da F3Gabriel Dias vence na Alemanha (Foto: Jakob Ebrey

O brasileiro Gabriel Dias conquistou sua segunda vitória no Campeonato Britânico de Fórmula 3, ao vencer no circuito de Hockenheim, na Alemanha, neste sábado. O curitibano, que já havia vencido em Silverstone, recuperou-se de uma má largada para alcançar a liderança na nona das 16 voltas, abrir vantagem e cruzar a linha de chegada na primeira colocação. O segundo colocado foi o inglês Oli Webb, seguido de outro brasileiro, Adriano Buzaid, da Carlin.

- Não tenho com descrever a alegria dessa vitória. Foi limpa, tranquila, e mostra, principalmente, o quanto evoluímos e estamos fortes - comemorou o curitibano de 19 anos.

Gabriel recebeu a bandeira quadriculada após 16 voltas, com 1s165 de vantagem para Webb. O brasileiro ainda garantiu a volta mais rápida da corrida e, com isso, dois pontos de bonificação. Com a vitória, Gabriel soma agora 75 pontos e permanece na quarta posição no campeonato, sendo o melhor brasileiro na classificação geral e diminuindo de 14 para sete pontos a diferença para seu adversário mais próximo, o inglês James Calado, sexto na corrida. Jean-Eric Vergne segue na liderança da temporada com 140 pontos.

domingo, 30 de maio de 2010

Fórmula Futuro abre luta por vaga na Academia de Pilotos da Ferrari

Categoria-escola idealizada por Felipe Massa estreia no Rio de Janeiro

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Com a abertura da temporada inaugural da Fórmula Futuro, o automobilismo brasileiro voltará a contar com uma categoria-escola a partir deste domingo. A primeira das seis rodadas duplas do calendário, marcada para o Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, representará a largada das jovens revelações rumo a um dos mais valiosos prêmios já oferecido em pistas nacionais. O campeão ganhará vaga no Ferrari Drivers Academy, o programa de formação de pilotos novatos sustentado pela lendária equipe da Fórmula 1, e ainda correrá na Fórmula Abarth italiana com as despesas pagas pelos organizadores do Racing Festival.

A criação de uma série de base, ausente dos autódromos nacionais desde o final de 2006, foi uma inspiração de Felipe Massa.

- Estava faltando uma categoria para receber a garotada que está saindo do kart. A Fórmula Futuro dará a eles a possibilidade de começar a correr com um carro de competição sem a necessidade de sair do país prematuramente, ainda sem o mínimo necessário de experiência de pista e de vida - justifica o piloto da Ferrari, que neste fim de semana tentará sua quarta vitória no GP da Turquia.

Chamam a atenção algumas novidades introduzidas pela organização do Racing Festival, comandada por Titonio e Dudu Massa, respectivamente pai e irmão do astro da Ferrari. Uma delas é que os pilotos não trabalharão com engenheiros particulares, mas em conjunto com os técnicos da JL, empresa responsável pela preparação dos carros, Outra é a proibição da presença dos pais dentro dos boxes durante treinos e corridas.

- Queremos que os meninos tenham tranqüilidade para trabalhar com os engenheiros e os mecânicos. A verdade é que os pais acabam interferindo no emocional dos filhos. Daremos aos pais um local confortável para acompanhar tudo de perto, mas, para o bem dos filhos, sem contato com as atividades deles - explica Titonio.

A Fórmula Futuro poderá alinhar até 20 carros, mas dará o pontapé inicial com metade do grid máximo. Entre os candidatos a estrelas do futuro estão o paranaense Jonathan Louis, beneficiado pela mudança na regulamentação que diminuiu a idade mínima de 15 anos para estreia no automobilismo desde que o piloto complete 16 até 31 de dezembro. O campeonato contará também com a presença do argentino Roberto Curia Jr., resultado da apresentação da categoria recentemente realizada pelos promotores na Argentina. Com o momento de transição atravessado pelo kartismo, fornecedor natural de pilotos para a Fórmula Futuro, outros países sul-americanos deverão ser visitados com o objetivo de atrair participantes de nações vizinhas. O gaúcho João Alfaya é uma exceção: saído das competições na terra, comuns na Região Sul, chega ao asfalto sem qualquer experiência no kart.

A largada da primeira bateria será às 9h25m, enquanto a segunda corrida começará às 14h35m, ambas com duração de 25 minutos e mais uma volta.

sábado, 29 de maio de 2010

Lorenzo volta a superar Rossi e se isola na liderança da MotoGP

Espanhol vence a etapa de Le Mans, terceira da temporada


Jorge Lorenzo cruza a linha de chegada em Le MansLorenzo cruza a linha de chegada em Le Mans
(Foto: AFP)

O espanhol Jorge Lorenzo superou o italiano Valentino Rossi e faturou o Grande Prêmio da França de MotoGP, terceiro dos 18 da temporada 2010. Com a vitória em Le Mans, ele consolida sua liderança à frente do eneacampeão mundial com nove pontos de vantagem.

Foi a primeira vez que Lorenzo venceu dois grandes prêmios de MotoGP seguidos. Há três semanas, ele faturou o de Jerez de la Frontera.

A vitória do piloto de Palma de Mallorca representa uma tríplice vitória espanhola, já que Pol Espargaró venceu nas 125cc, e Toni Elías na Moto2.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pedra deixa o título escapar, e basco faz a festa no WQS de Florianópolis

Aos 36 anos, gaúcho perde duelo de ex-integrantes da elite para Aritz Aranburu. Campeão do ano passado, Gabriel Medina fica em terceiro

Aos 36 anos, Rodrigo Dornelles, o Pedra, conseguiu despachar a maior revelação do surfe brasileiro e defensor do título, Gabriel Medina (16), nas semifinais. Na decisão, porém, perdeu o duelo de ex-integrantes da elite mundial para Aritz Aranburu (24) e viu o troféu do WQS seis estrelas de Florianópolis, na Praia Mole, ir para o País Basco.

Aritz Aranburu campeão do WQS de FlorianópolisAritz Aranburu conquista o WQS seis estrelas de Florianópolis (Foto: Divulgação / ZDL)

Foi o segundo título do espanhol em etapas brasileiras. Em 2006, ele venceu a de Fernando de Noronha. Pedra não vence desde 1998, no Peru, onde conquistou sua única vitória na divisão de acesso mundial.

Assim como o gaúcho, Aritz teve que despachar um surfista da nova geração nas semifinais. Ele passou por Caio Ibelli, de 17 anos. Na decisão, o espanhol tirou uma nota 7,00 no fim e fechou a bateria com 12,67 pontos, contra 6,67 de Pedra.

Pódio do WQS de FlorianópolisPódio do WQS de Florianópolis (Foto: Divulgação)

- Estou muito feliz. Foi um campeonato muito bom pra mim, tivemos alguns dias de mar bem difícil e hoje deu tudo certo pro meu lado. O Rodrigo (Dornelles) é um grande surfista e foi um prazer fazer a final com ele - disse Aritz.

O espanhol do País Basco saltou de 60º para 35º no ranking unificado da Associação de Surfe Profissional (ASP); o brasileiro, de 76º para 59º.

- A sorte esteve do meu lado no campeonato inteiro, menos agora justamente na final. Mesmo assim, não posso reclamar, mas queria muito ter vencido.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Equilibrando 'maluquez' com lucidez, aventureiro encara 13 mil km de skate

Carioca de 48 anos quer entrar para o Livro dos Recordes ao completar, sobre rodinhas, um desafio entre a Guiana Francesa e a Patagônia argentina


O aventureiro Marcelo Silva se encaixaria perfeitamente no personagem mais famoso das músicas de Raul Seixas: o Maluco Beleza. É exatamente assim, equilibrando "maluquez" com lucidez, que este corajoso carioca de 48 anos encarou diversas aventuras esportivas pelo mundo e, agora, se prepara para a maior delas: atravessar de skate os 13 mil quilômetros de estrada entre a Guiana Francesa e a Argentina.

De início, pode parecer apenas uma loucura. Mas quem escuta alguns minutos da explicação de Marcelo sobre como fará o desafio de passar 330 dias andando de skate, com uma média diária de 40, 50km, logo mudará de opinião. A coragem não deixa de ser o “carro-chefe” do projeto, mas por trás dela há um grande aparato que promete garantir que a ousada missão se torne possível.

Marcelo Silva SkatistaMarcelo vai tentar entrar no Livro dos Recordes com sua aventura (Foto: Lydia Gismondi / Globoesporte.com)

Vários mapas, bússolas, velocímetros, rodas, ferramentas, fotos, livros, skates e pranchas espalhados e desordenados “decoram” seu pequeno apartamento/escritório, localizado em Copacabana. Ele garante, porém, que se entende no meio da bagunça. Afinal, cada um desses objetos é essencial na elaboração da audaciosa aventura. O principal deles é o mapa, ou melhor, os mapas. Um maior está exposto em destaque na parede da sala, enquanto o menor fica em cima de sua mesa de trabalho. Ambos levam anotações detalhadas do roteiro entre a Guiana Francesa e a cidade argentina de Ushuaia, passando por todo o litoral brasileiro.

Marcelo Silva SkatistaMarcelo entre o mapa da aventura e a foto de seu
pai (Foto: Lydia Gismondi / Globoesporte.com)

Marcelo pesquisou e anotou em seus mapas as dificuldades que enfrentará em cada uma das regiões. Temperatura, condições da pista, vento, fluxo de caminhões e até as distâncias entre possíveis locais de apoio foram estudadas.

- O maior problema que eu vejo é na Patagônia argentina, onde os ventos são muito fortes e tem setores com mais de 500km sem muito apoio e 200km sem posto de gasolina, por exemplo. Então, vou ter que colocar toda a estrutura possível no skate para que eu não tenha de pedir socorro.

Embora a sua aventura seja solitária, até a partida, programada para setembro, Marcelo contará com a ajuda de alguns profissionais e entidades. Além do auxílio fisioterápico e nutricional, o projeto reconhecido pela Confederação Brasileira de Skate (CBSK) virou tema de estudo do Laboratório de Robótica da PUC. Membros da universidade estão preparando um equipamento que permita garantir a energia correta para as câmeras que registrarão todo o percurso. As imagens coletadas serão usadas para o carioca tentar entrar no Livro dos Recordes e, mais tarde, devem virar um documentário.

- Eles estão me assessorando na elaboração de um carregador universal, que purifique as energias que eu tenho. As câmeras são instrumentos delicados, então não pode entrar uma voltagem excedente. O sistema não pode falhar de maneira nenhuma na estrada – explicou Marcelo, que garante a trilha sonora da sua viagem no MP3 graças ao sistema de captação de energia solar de seu capacete.

Marcelo Silva SkatistaDetalhes da máquina e do retrovisor acoplados no
capacete (Foto: Lydia Gismondi / Globoesporte.com)

Mas este é só mais um dos detalhes pensados. Na “bagageiro” de seu skate, levará comida, roupas de frio, caixinha de primeiros socorros, ferramentas, rodas diferentes para cada tipo de estrada (neve, floresta e asfalto) e sua rede especialmente projetada para ser pendurada entre árvores. O capacete, além de ser uma fonte de energia solar, terá um retrovisor acoplado.

- Isso tudo faz com que as pessoas falem no final: “Ele era maluco. Mas ele sabia o que estava fazendo”.

Saber o que está fazendo, no entanto, foi uma conquista ao longo dos anos. Experiência adquirida em várias outras aventuras. Nos últimos 20 anos, Marcelo já viajou de bicicleta pelo Brasil (103 mil km); saltou em queda livre de um navio de 28 metros; explorou várias rochas do país escalando; e foi de Brasília ao Rio de Janeiro de skate (2,3 mil km). Mesmo passando por muitos sufocos, ele afirma com orgulho que nunca desistiu de nenhum de seus desafios.

- “Há três coisas que nunca voltam: a flecha lançada; a palavra pronunciada; e a oportunidade perdida”. Eu nunca voltei no meio de uma aventura. Já cortei a perna e continuei. Nada me faz parar quando eu estou em uma aventura. Se eu prometer que vou fazer essa aventura, eu vou fazer – disse o atleta, embora admita que já tenha entrado em depressão diante da dura rotina de uma longa aventura.

O “título” de maluco não o incomoda. Afinal, garante ter dois grandes motivos para tanta maluquice: a vontade de homenagear seu pai, o diretor de cinema Hélio Silva, que morreu há seis anos; e a paixão em explorar sensações e lugares diferentes.

- O que me motiva até hoje é o desconhecido, é o que tem depois daquela curva.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Antigas torres de energia agora geram adrenalina em Soweto


Desde 2008, pessoas se jogam a 100 metros de altura em Bungee Jump na região mais famosa da África do Sul

O elevador leva alguns minutos para chegar lá em cima. Mas quem está dentro dele depois vai demorar apenas segundos para descer os 100 metros de altura. As torres de Orlando, que um dia já foram usina de energia em Soweto, desde 2008 viraram fonte de adrenalina: o local serve para esportes radicais, como o Bungee Jump.

A partir deste mês até o final da Copa do Mundo, as torres funcionarão sete dias por semana para quem gosta de aventura. Saltar de Bungee Jump (há duas opções: dentro de uma das torres ou de uma ponte entre as duas) custa 480 rands (R$ 113). Quem quiser só subir os 100 metros e apreciar a vista paga 60 rands (R$ 14), mas para tirar fotos é preciso desembolsar mais 100 rands (R$ 23,6).

torres em Soweto na África do Sul Pinturas nas torres de Orlando formam o maior mural da África do Sul (Foto: Thiago Dias)

As torres de Orlando são o principal cartão-postal de Soweto, região criada durante o regime do Apartheid para a moradia de negros. O local tornou-se símbolo da luta contra o racismo na África do Sul. Entre seus moradores ilustres estão Nelson Mandela, que morava em uma casa em Soweto quando foi preso em 1962, e o bispo Desmond Tutu. Os dois vencedores do prêmio Nobel da Paz tinham residência na mesma rua, a Vilakazi.

Construídas entre 1939 e 1955, as torres faziam parte de uma usina gerava energia a Joanesburgo, mas, ironicamente, sua eletricidade não era usada em Soweto. Em 1998, a usina foi desativada. Dez anos depois, em 2008, o local passou a ser usado para a prática de esportes radicais.

As pinturas nas torres formam o maior mural da África do Sul. As imagens são inspiradas na cultura local e em personagens importantes do país. No clima da Copa do Mundo, há ainda uma vuvuzela e imagens de jogadores de futebol. Do alto da torre, é possível ver o Orlando Stadium, que será sede da festa de abertura do Mundial, mas não receberá jogos. Por causa de montanhas ao redor de Soweto, o Soccer City não é visto de lá.

torres em Soweto na África do Sul Funcionário anda na ponte para saltos de Bungee Jump: 100 metros de altura (Foto: Thiago Dias)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Com nota 10, australiano vence Mundial de bodyboard em Arica

Em ondas de 2,5m, Dave Winchester derrota líder do ranking e conquista a quarta etapa da temporada. Uri Valadão para nas quartas de final

Em ondas de 2,5m no pico de El Gringo, no Chile, uma nota 10, uma vitória sobre o líder do ranking e uma taça para Dave Winchester. Com 19,75 pontos - em 20 possíveis -, o australiano derrotou o francês Amaury Laverhne e faturou a quinta etapa do Circuito Mundial de bodyboard. O melhor brasileiro foi o baiano Uri Valadão, que parou nas quartas.

Dave Winchester campeão Mundial de bodyboard AricaDave Winchester voa nas ondas de El Gringo, em Arica, Chile (Foto: Divulgação)

- Ano passado eu fiquei em terceiro lugar e era um desejo vencer aqui em Arica. Essa foi a minha primeira vitória e está sendo muito especial. Eu compito como se estivesse em um free surf. Tento relaxar ao máximo e foi assim na final - disse Winchester.

A próxima etapa começa no dia 26, no Peru. O melhor brasileiro no ranking é o carioca Guilherme Tâmega. Hexacampeão mundial, ele ocupa a sétima colocação.

Final:
Dave Winchester (AUS) 19,75 x 9,50 Amaury Laverhne (FRA)
Semifinais:
1 – Amaury Laverhne (FRA) 17,33 x 13,40 Christian Fernandez (CHI)
2 – Dave Winchester (AUS) 15,84 x 11,50 Jake Stone (AUS)
Quartas de final:
1 – Amaury Laverhne (FRA) 15,34 x 13,27 Ben Player (AUS)
2 – Christian Fernandez (CHI) 16,57 x 14,50 Uri Valadão (BRA)
3 – Dave Winchester (AUS) 13,90 x 13,00 Jeff Hubbard (HAV)
4 – Jake Stone (AUS) 18,50 x 15,17 Pierre Louis Costes (FRA)

Ranking mundial após quatro etapas:
1 – Amaury Laverhne (FRA)
2 – Pierre Louis Costes (FRA)
3 – Jared Houston (AFS)
4 – Damian King (AUS)
5 – Diego Cabrera (CAN)
6 – Jeff Hubbard (HAV)
7 – Guilherme Tâmega (BRA)
8 – Mike Stewart (HAV)
9 – Ben Player (AUS)
10 – Jake Stone (AUS)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Em casa, chileno bate favoritos no Circuito Mundial de ondas grandes

Cristian Merello leva a etapa de abertura da temporada, em Punta de Lobos

Em casa, Cristian Merello surpreendeu a e levou a melhor no Cerimonial Punta de Lobos, etapa de abertura do Circuito Mundial de ondas grandes. Na final do campeonato, o pico chileno tinha paredões de cerca de 10m. Os melhores brasileiros foram Carlos Burle e Marcos Monteiro, que pararam nas semifinais.

Cristian Merello campeão ondas grandes Punta de LobosCristian Merello desce uma onda gigante em Punta de Lobos (Foto: Divulgação)

Everaldo Pato e Danilo Couto terminaram em quinto e sexto, respectivamente, na primeira bateria.

Na final, Merello encarou o compatriota Gabriel Villaran, segundo colocado, o americano Peter Mel (terceiro), os havaianos Jamie Sterling (quarto) e Mark Healey (quinto) e o sul-africano Greg Long.

sábado, 22 de maio de 2010

Favorito vence etapa brasileira do Mundial de wakeboard

Harley Clifford, de apenas 16 anos, supera adversários em Nova Lima (MG)


Harley Clifford, wakeboardHarley Clifford em Nova Lima (Foto: divulgação)

Ele tem apenas 16 anos, mas mesmo assim era o favorito para a etapa brasileira do Campeonato Mundial de Wakeboard realizado desde sexta-feira na Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima. O australiano Harley Clifford confirmou as expectativas e deixou a etapa da cidade mineira com o primeiro lugar.

Após a nota 100 na sexta-feira, Clifford passou todas as baterias na primeira colocação e neste domingo conquistou 98 pontos. Assim, ele desbancou três americanos: Philip Soven, que ficou em segundo com 92 pontos, Trevor Hansen, o terceiro com 76,50, e JD Webb, com 73,50.

- Estou treinando essa passada há algum tempo e hoje deu tudo certo, consegui realizar todas as manobras - disse Clifford.

Os melhores brasileiros na competição encerraram suas participações nas quartas de final.

Marcelo Giardi Marreco, Mario Manzoli e Bruno Sandoli competiram nas chaves do sábado e não conseguiram desbancar os gringos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Campeão brasileiro ajuda crianças africanas acusadas de 'bruxaria'

Baiano Jojó de Olivença busca apoio financeiro para voltar à Nigéria, onde dá aula de surfe para jovens de comunidades carentes


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Bicampeão brasileiro, o baiano Jojó de Olivença travou uma dura disputa no continente africano, onde foi pela primeira vez no início do ano. No sul da Nigéria, ele se deparou com crianças abandonadas pelas famílias por serem acusadas de bruxaria. E tentou, com o surfe, ajudá-las a mudar de vida. Agora, ele busca apoio financeiro para continuar o projeto.

- O dia que vimos alguns deles de pé sobre uma prancha, nós mesmos surfamos na ideia, e abraçamos o impossível, pois o simples sorriso de prazer em seus rostinhos já nos valeu o próprio existir. Nós nos demos conta de que a rotina esportiva pode vitalizar a vidinha de quem vive feito múmia infantil.

O melhor surfista do Brasil em 1988 e em 1992 conta que se viu diante de cenas fortes. Orientados por pastores, as famílias abandonavam suas crianças por acreditarem que elas eram as responsáveis por enfermidades e calamidades. Segundo Jojó, tais igrejas cobram pela "cura".

Jojó de Olivença projeto ÁfricaJojó ajuda uma menina a surfar (Foto: Divulgação)
- Nós testemunhamos jovenzinhos que são amarrados à cama, sacerdotes que pingam sangue em seus ouvidos e olhos, orações feitas com elementos fetichistas adicionais como: chá de raízes, pingos de velas sobre as barriguinhas e muita violência física e emocional, pois um sentimento de perplexidade, confusão e pavor toma as crianças que conhecemos e abraçamos.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Luan de Oliveira vence a primeira etapa do Mundial de Street Skate

No Ceará, brasileiro de 19 anos fica com o título ao bater favoritos


Luan Oliveira, fazendo manobra, skateLuan Oliveira fica com o título (Foto: Divulgação)

O brasileiro Luan de Oliveira mostrou que não é uma surpresa. Depois de liderar as eliminatórias, ele voltou à pista neste domingo, deixou novamente os favoritos para trás e venceu a etapa cearense do Circuito Mundial de Street Skate – primeira do ano. O americano Tyler Hendley ficou com o segundo lugar, seguido do belga Philippe Zijsen.

- Eu estou satisfeito demais, super feliz mesmo. Não imaginava ser campeão. Sinto que minha missão foi cumprida. Skate é isso mesmo, é imprevisível - disse o campeão, de apenas 19 anos.

Na disputa pela melhor manobra, o também brasileiro Diego Fiorese subiu no alto do pódio

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cidade francesa recebe mais de 50 mil pessoas para saltos de rochedos

Inglês Gary Hunt pula de 28m e vence a primeira etapa do Circuito Mundial

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Na cidade de La Rochelle, na França, mais de 50 mil pessoas presenciaram a etapa de abertura do Circuito Mundial de saltos ornamentais de rochedos. O inglês Gary Hunt somou 390.10 pontos e surpreendeu o colombiano Orlando Duque, favorito após o título em 2009.

- Derrotar Orlando é sempre uma façanha, ele é o cara a ser batido. Acho que essa etapa mostrou que a competição será duríssima esse ano – disse Hunt, de apenas 25 anos, que enfrentou 28m de altura e 14ºC da temperatura da água.

Duque ficou em segundo, seguido do americano Kent De Mond. A próxima
etapa será no dia 6 de junho, em Yucatán, no México.

Gary Hunt, mundial de saltosHunt salta da plataforma presa em um rochedo, e mais de 50 mil pessoas observam (Foto: Divulgação)


segunda-feira, 17 de maio de 2010

entre pirâmides e esfinges, americano dá show de saltos no Saara

dam Jones fica com o título da etapa egípcia do X-Fighters, a segunda do ano


http://s.glbimg.com/es/ge/f/original/2010/05/14/adamjones_redbull620.jpgMotociclistas mudaram a rotina do deserto do Saara. Durante a etapa do Cairo no X-Fighters, os pilotos deram um show de manobras em frente a pirâmides e esfínges. O americano Adam Jones foi o vencedor da etapa egípcia (Foto: Red Bull)

sábado, 15 de maio de 2010

Antes de paralisação, havaiano de 16 anos brilha no WQS de Saquarema

John John Florence conquista maior nota em dia de apenas seis baterias

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Um vento sudoeste forte, por volta das 10 horas da manhã, paralisou o WQS de Saquarema, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Assim, apenas seis das baterias programadas para o dia foram realizadas na Praia de Itaúna. Uma nova chamada será feita nesta sexta-feira, às 7h30m.

Antes da paralisação, o havaiano John John Florence, de apenas 16 anos, conquistou a maior nota da competição até aqui: 9,63. Antes, a marca era do carioca Eric de Souza, tirada na quarta-feira (9,50).

- Eu sabia que não era uma onda grande da série, mas eu precisava de uma nota pequena e achei que podia conseguir ela nessa onda. Só que ela foi abrindo e eu fui fazendo as manobras. É minha primeira vez aqui e estou feliz por ver essas ondas, fortes, grandes, com pressão, bem parecidas com algumas do Havaí - disse John John Florence, que nunca tinha vindo ao Brasil e venceu os brasileiros Jihad Khodr e Krystian Kymmerson, além do norte-americano Taylor Thorne, em sua bateria.

Outro destaque do dia foi o catarinense Alejo Muniz. Em sua estreia na competição, ele venceu sua bateria.

- Graças a Deus achei as ondas certas para fazer minhas manobras na bateria. Eu até entrei meio desmotivado porque ainda não tinha surfado bem nos treinos que fiz aqui em Saquarema. Mas acho que minha estrela brilhou na hora certa e surfei o que não tinha conseguido surfar nas outros dois dias que estou aqui - contou Alejo Muniz

Baterias desta quinta-feira, válidas pela segunda fase:

17: 1-Alex Ribeiro (BRA), 2-Wiggolly Dantas (BRA), 3-Jean da Silva (BRA), 4-Dede Suryana (IND)
18: 1-Jerônimo Vargas (BRA), 2-Leonardo Neves (BRA), 3-Thiago Camarão (BRA), 4-Thiago de Sousa (BRA)
19: 1-Gabriel Villaran (PER), 2-Diego Rosa (BRA), 3-Yuri Sodré (BRA), 4-Halley Batista (BRA)
20: 1-Alejo Muniz (BRA), 2-Renato Galvão (BRA), 3-Chad Du Toit (AFR), 4-Yan Guimarães (BRA)
21: 1-John John Florence (HAV), 2-Jihad Khodr (BRA), 3-Krystian Kymmerson (BRA), 4-Taylor Thorne (EUA)
22: 1-Charlie Brown (BRA), 2-Simão Romão (BRA), 3-Tomas Hermes (BRA), 4-Gabriel Medina (BRA)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

piloto australiano dá saltos radicais de moto no deserto do Saara

Robbie Maddison abre os treinos da segunda etapa do X-Fighters


O piloto australiano Robbie Maddison abriu em grande estilo os treinos para a segunda etapa do X-Fighters, no deserto do Saara. Ele, que no mês passado saltou 103m sobre um canal na Grécia, está em terceiro na temporada. A competição será nesta sexta-feira, perto das pirâmides de Giza, no Cairo. O SporTV vai transmitir ao vivo, a partir das 14h50m.

A primeira etapa da temporada foi disputada em abril, no México, e vencida pelo norueguês Andre Villa. O circuito passa ainda por Rússia, Espanha, Inglaterra e Itália.

- O calor e o vento quente do deserto serão grandes desafios para nós. Espero ao menos que a areia não entre no meu motor - brincou o australiano.

Robbie Maddison treino moto EgitoRobbie Maddison salta com as pirâmides do Egito ao fundo (Foto: EFE)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sandro Dias vai a Pequim participar da inauguração de complexo de skate

China vai receber o primeiro Woodward Camp fora dos Estados Unidos

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O brasileiro Sandro Dias vai se juntar a grandes nomes do skate mundial como, Tony Hawk, Pierre-Luc Gagnon e Renton Millar no próximo sábado, em Pequim, para participar da cerimônia de abertura do primeiro Woodward Camp fora dos Estados Unidos. O complexo, que servirá para desenvolver o esporte em território chinês, será inaugurado em uma área de quase sete mil metros quadrados na região rural de Daxing e estará disponível para o público no próximo domingo.

- Estou ainda mais feliz pelo novo acampamento ser aberto na China, onde os esportes radicais ainda não fazem parte da cultura da população. Com a inauguração do Woodward, a chance de crescimento de popularidade com qualidade é grande. É o primeiro Woodward fora dos Estados Unidos, que já têm quatro. Sempre que estou por lá (EUA), frequento o Woodward West, que fica na Califórnia, e a qualidade e a estrutura são excepcionais – disse Mineirinho.

Construído dentro de um resort quatro estrelas, o complexo contará com um half pipe gigante, bowls e rampas indoor e ao ar livre. Além disso, diversas outras atividades como produção de vídeo em estúdio, fotografia digital, música, salas para instrução de inglês e mandarim, escalada esportiva, golfe, futebol, vôlei, natação, tênis de mesa, e algumas outras terão espaço no acampamento. Gary Ream, proprietário e presidente de gestão do Woodward Camp, mostrou qual o objetivo te instalar o complexo em território chinês.

- Woodward Pequim oferece uma oportunidade para inspirar muitos jovens chineses a descobrir a paixão do lifestyle do esporte, trazendo atletas de classe mundial e instalações diretamente para eles.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Chuva faz organização do Mundial de Corrida Aérea cancelar a disputa final

Vencedor da etapa do Rio de Janeiro foi o austríaco Hannes Arch, dono do melhor tempo dos treinos classificatórios de sábado no Aterro do Flamengo

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A forte chuva que ameaçou durante toda a madrugada a disputa da etapa do Rio de Janeiro do Mundial de Corrida Aérea fez com que os organizadores da competição, mesmo após terem iniciado a disputa com a repescagem e o início do Top 12, decidisse cancelar a competição. Além do aumento da chuva, os ventos, que eram de 13 km/h, subiram para 43 km/h, tornando muito perigosas as condições de voo para os pilotos.

Com essa decisão, os resultados dos treinos classificatórios de sábado passaram a valer como finais para a etapa. O vencedor, portanto, foi o austríaco Hannes Arch, que conquistou o melhor tempo da classificação seguido pelo britânico Nigel Lamb, que fez o segundo tempo.

Top 12 começou com a desclassificação do japonês Yoshihide Muroya por ter tido sua pilotagem classificada como perigosa pelos juízes ao voltar o bico da aeronave para a água, o que é proibido. O segundo a levantar voo foi o húngaro Peter Besenyei, um dos mais experientes do circuito.

Air Race é adiado por causa da chuva no Rio de JaneiroSob chuva, público acompanha a disputa no Aterro do Flamengo. (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)

Sem cometer erros, Besenyei conseguiu o tempo de 1m21s94. Matthias Dolderer, da Alemanha, tocou um dos obstáculos - sendo penalizado em seis segundos - e ainda errou no nivelamento de sua aeronave, perdendo mais dois segundos, somando 1m30s26. O espanhol Alejandro Maclean começou muito bem a sua apresentação, e mesmo com uma punição de dois segundos por erro no nivelamento de sua aeronave, marcou 1m23s36.

- A situação meteorológica começa a piorar um pouco, e há alguns pássaros no ponto de espera do Aeroporto Santos Dummont, mas nada disso chegou a me atrapalhar - disse Matthias Dolderer após a sua apresentação.

Após a volta de Alejandro Maclean houve uma suspensão dos voos por 20 minutos, por causa do aumento da intensidade da chuva. Ficou definido pelos organizadores que a velocidade máxima do vento permitida para a disputa seria de 44 km/h. Porém, mesmo com ventos de 13 km/h, o aumento da chuva fez com que a disputa ficasse suspensa até que as condições de voo melhorassem. Os obstáculos chegaram a ser desinflados para o aguardo da melhora do tempo.

Após cerca de uma hora de suspensão, e com a maioria dos boxes dos pilotos no hangar dos aviões fechada, a organização informou que a prova estava cancelada.

Posição Piloto Tempo
1 Hannes Arch (AUT) 1m20s44
2 Nigel Lamb (GBR) 1m21s17
3 Paul Bonhomme (GBR) 1m21s62
4 Matt Hall (AUS) 1m21s98
5 Kirby Chambliss (EUA) 1m22s88
6 Nicolas Ivanoff (FRA) 1m23s42
7 Pete McLeod (CAN) 1m23s42
8 Michael Goulian (EUA) 1m23s58
9 Alejandro Maclean (ESP) 1m25s27
10 Matthias Dolderer (ALE) 1m25s40
11 Sergey Rakhmanin (RUS) 1m25s53
12 Peter Besenyei (HUN) 1m25s84
13 Yoshihide Muroya (JAP) 1m26s05
14 Martin Sonka (TCH) 1m28s55

Em entrevista logo após o anúncio da decisão dos organizadores, Arch falou sobre a sua vitória.

- Sabíamos que domingo poderia ser um dia chuvoso, e tratamos a classificação como uma final. Agora estamos muito concentrados nas próximas etapas e na busca pela liderança do campeonato.

Segundo o brasileiro Adílson Kindlemann, que não competiu por seu avião não ter sido reconstruído a tempo após o acidente sofrido em Perth, na Austrália, a decisão foi acertada.

- As condições climáticas pioraram muito, e temos que lembrar que este é um esporte de muito risco e precisão, e qualquer mudança implica em riscos altos demais. As condições neste domingo não estão nada boas, e o risco de se competir é muito grande. Por isso, acho que a decisão da organização foi correta. Não se pode por em risco a vida dos pilotos, ou mesmo dos espectadores.

A classificação do Mundial, após a etapa do Rio de Janeiro, é a seguinte:

Posição Piloto Pontos
1 Paul Bonhomme (GBR) 31
2 Nigel Lamb (GBR) 28
3 Hannes Arch (AUT) 26
4 Matt Hall (AUS) 22
5 Pete McLeod (CAN) 19
6 Kirby Chambliss (EUA) 17
7 Nicolas Ivanoff (FRA) 15
8 Michael Goulian (EUA) 13
9 Matthias Dolderer (ALE) 12
10 Peter Besenyei (HUN) 11
11 Yoshihide Muroya (JAP) 5
12 Alejandro Maclean (ESP) 3
13 Sergey Rakhmanin (RUS) 1
14 Martin Sonka (TCH) 0
15 Adílson Kindlemann (BRA) 0

domingo, 9 de maio de 2010

Chileno tenta roubar a cena entre brasileiros no WQS de Ubatuba

Manuel Selman é o único estrangeiro entre os 24 surfistas que seguem na briga pelo título da etapa cinco estrelas da divisão de acesso mundial

Chileno Manuel Selman no WQS de UbatubaChileno Manuel Selman no WQS de Ubatuba
(Foto: Daniel Smorigo/ASP)

Dos 24 surfistas que seguem no WQS de Ubatuba, apenas um não fala português. O chileno Manuel Selman é o único estrangeiro entre os que continuam na corrida pelo título da etapa cinco estrelas da divisão de acesso mundial, na Praia de Itamambuca. Nesta sexta-feira, ele passou em segundo no duelo vencido pelo local Marco Aurélio.

Selman enfrentou três paulistas na penúltima bateria. Entre eles, o também ubatubense Odirlei Coutinho, que venceu duas etapas a etapa local do Circuito Brasileiro. O guarujaense Heitor Pereira se despediu.

- Foi bem difícil a bateria. As ondas estavam muito inconsistentes e tive que ter paciência para esperar as melhores. É bem complicado surfar contra os brasileiros aqui. Eles conseguem surfar bem qualquer tipo de onda, as pranchas que usam são muito boas nessas condições – disse Manuel.

Uma das principais baterias desta sexta-feira reuniu o atual campeão brasileiro, o cearense Messias Félix, e o cabofriense Victor Ribas, ex-integrante da elite mundial. Messias venceu, e o catarinense Raphael Becker levou a segunda vaga. Victor Ribas e Dede Suryana, da Indonésia, foram eliminados.

- Bateria acirrada com atletas de alto nível, mas consegui pegar boas ondas no começo e depois ainda troquei minha nota mais baixa para passar em primeiro de novo – disse Messias Félix.

Baterias da fase com 24 surfistas:

1. Messias Félix (BRA), Robson Santos (BRA), Greg Cordeiro (BRA)
2. Renato Galvão (BRA), Raphael Becker (BRA), Luciano Brulher (BRA)
3. Danilo Costa (BRA), Caetano Vargas (BRA), Eric de Souza (BRA)
4. Saulo Junior (BRA), Rudá Carvalho (BRA), Denis Tihara (BRA)
5. Pedro Henrique (BRA), Halley Batista (BRA), Alan Saulo (BRA)
6. Simão Romão (BRA), Franklin Serpa (BRA), Gustavo Henrique (BRA)
7. Ricardo Ferreira (BRA), Caio Ibelli (BRA), Marco Aurélio (BRA)
8. Manuel Selman (CHI), Charlie Brown (BRA), Jessé Mendes (BRA

sábado, 8 de maio de 2010

Hannes Arch domina treino livre do Mundial de Corrida Aérea desta sexta

Vice-campeão de 2009 supera Paul Bonhomme e faz a volta mais rápida

Por Igor Christ Rio de Janeiro


air raceO austríaco Hannes Arch faz o melhor tempo dos
treinos livres desta sexta-feira (Foto: Divulgação)

O austríaco Hannes Arch dominou o primeiro treino livre do Mundial de Corrida Aérea desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Com o tempo de 1m20s00, o vice-campeão de 2009 liderou a atividade, que teve o britânico Paul Bonhomme apenas 17 milésimos atrás. O também britânico Nigel Lamb marcou o terceiro tempo (1m21s76).

Michael Goulian (EUA), Nicolas Ivanoff (FRA), Matt Hall (AUS), Alejandro Maclean (ESP), Dolderer Matthias (ALE), Peter Besenyei (HUN) e Kirby Chambliss (EUA) completaram o grupos dos dez melhores na manhã desta quinta.

- Estou muito feliz. Nossa equipe tratou o treino como um dia de corrida. Queria ver o que eu era capaz de fazer no circuito. E, obviamente, tudo correu bem. Ontem, eu estive um pouco mais lento e hoje realmente precisei dar tudo - disse Arch, após o treino.

O segundo treino livre desta sexta já recomeçou. Os 14 participantes vão entrar em ação no Aterro do Flamengo na última atividade antes do treino classificatória de sábado.

Confira os tempos final do primeiro treino livre desta sexta:

1) Hannes Arch (AUT) - 1m20s00
2) Paul Bonhomme (GBR) -1m2017
3) Nigel Lamb (GBR) - 1m21S76
4) Michael Goulian (EUA) - 1m21s98
5) Nicolas Ivanoff (FRA) - 1m22s12
6) Matt Hall (AUS) - 1m22s24
7) Maclean Alejandro (ESP) - 1m22s88
8) Matthias Dolderer (ALE) - 1m23s42
9) Peter Besenyei (HUN) - 1m23s64
10) Kirby Chambliss (EUA) - 1m25s10
11) Sergey Rakhmanin (RUS) - 1m25s85
12) Yoshihide Muroya (JAP) - 1m27s49
13) Martin Sonka (TCH) - 1m29s41
14) Pete McLeod (CAN) - Desqualificad

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pilotos que disputarão a Air Race são apresentados sob forte calor no Rio

Os 15 competidores que voarão no próximo fim de semana falaram com a imprensa no Aterro do Flamengo. Sem avião, brasileiro não competirá

Foram apresentados oficialmente nesta quarta-feira, no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, os 15 pilotos que disputarão, nos dias 8 e 9 de maio, a etapa brasileira da Air Race, o campeonato mundial de acrobacias aéreas. O brasileiro Adílson Kindlemann, único latino americano a participar da categoria, não competirá. Sua aeronave não foi reconstruída após o acidente sofrido em Perth, na Austrália, em março. A reconstrução de um avião utilizado na Air Race dura cerca de três meses.

Agência/Getty Images

Os 15 pilotos que disputarão a etapa brasileira do Air Race no Aterro do Flamengo

Sob forte calor, os pilotos foram apresentados pelo CEO da categoria, Bernd Loyd. Para o dirigente, a etapa do Rio de Janeiro é uma das mais atraentes da categoria, e que atrai mais público.

- Em 2007 foi um espetáculo no Rio com mais de um milhão de pessoas, e sabíamos que este era um lugar para onde certamente voltaríamos. O que posso dizer é que vai ser uma grande experiência para quem assistir, seja na terra, no ar ou pela televisão.

Para o inglês Paul Bonhomme, campeão mundial de 2009 e que venceu no Rio de Janeiro em 2007, o público carioca o impressionou.

- Estou esperando uma disputa muito difícil, mas espero ganhar novamente aqui no Brasil. É muito legal quando você sai do avião e vê a quantidade de pessoas que estão assistindo à disputa.

Alçarão voo no próximo fim de semana os pilotos Paul Bonhomme (GBR), Nigel Lamb (GBR), Hannes Arch (AUT), Matt Hall (AUS), Pete McLeod (CAN), Peter Besenyei (HUN), Kirby Chambliss (EUA), Matthias Dolderer (ALE), Michael Goulian (EUA), Nicolas Ivanoff (FRA), Yoshihide Muroya (JAP), Alejandro Maclean (ESP), Sergey Rakhmanin (RUS) e Martin Sonka (TCH).

O brasileiro Adílson Kindlemann, que mostrava-se um pouco desapontado por não poder competir diante de sua torcida, espera voltar a entrar em ação em breve. Mesmo fora da competição, Adílson preferiu comemorar sua presença na etapa brasileira, ainda que em terra firme.

- Estou feliz por estar aqui, são e salvo, e estarei me preparando para voar aqui no Rio novamente - disse o piloto, mesmo sabendo que a capital fluminense ainda não foi confirmada como sede de uma das etapas do Mundial de 2011.

A Air Race acontece neste sábado e domingo, a partir das 10h (de Brasília) e terá transmissão do SporTV e da TV Globo, dentro do Esporte Espetacular.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Kindlemann: 'Estou feliz por estar vivo e frustrado por não poder competir no Rio'

Piloto brasileiro fala sobre seu acidente na Austrália, e diz ver um lado bom no ocorrido, por ter testado toda a estrutura de segurança da Air Race

Igor Christ Rio de Janeiro

O brasileiro Adílson Kindlemann sendo resgatado após o acidente na etapa de Perth, na Austrália

O piloto brasileiro Adílson Kindlemann, da Air Race, afirmou em entrevista coletiva na manhã nesta quarta-feira, no Aterro do Flamengo que, apesar de estar triste por não poder participar da etapa do Rio de Janeiro do Mundial da categoria neste fim de semana, sente-se feliz por ter podido testar aspectos de segurança e do seu treinamento de sobrevivência em caso de acidentes. O avião de Kindlemann caiu na etapa de Perth, na Austrália, em março, e ele, mesmo tendo se recuperado fisicamente, não competirá neste fim de semana por seu avião não ter sido reconstruído a tempo.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista do piloto brasileiro:

Recuperação do avião

- Infelizmente não houve tempo suficiente para conseguir preparar um avião novo, pois existe toda uma parte burocrática de procedimentos que não foi possível antecipar após o acidente.

Balanço do acidente em Perth

- Apesar de tudo, foi uma história boa. Tudo foi testado a estrutura da Air Race, do avião e do meu treinamento em gerenciar uma situação crítica também. Mas eu estou aqui inteiro, e isso é muito bom.

Sentimento por não competir no Rio de Janeiro

- É uma grande frustração, mas também tem um pouco de felicidade, pois eu estou aqui, vivo. Mas é mais frustrante, porque a etapa do Rio de Janeiro fazia parte de um projeto de vida, e da minha trajetória de preparação como piloto. Agora eu estou aqui, mas não tenho avião. O importante é que a nossa equipe vai se reerguer para a próxima etapa, na Alemanha.

Torcida

- Eu vou assistir por terra a todos os voos, e ficarei ao lado dos meus amigos, conferindo tudo. É difícil falar sobre quem vou torcer, pois me dou bem com todos os pilotos. Portanto, que vença o melhor

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Na F-2, Ricardo Teixeira escapa ileso de decolagem em Marrakech no domingo

Angolano acerta traseira do carro de rival, voa, mas tem sorte na queda
http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,40302436-EX,00.jpg
O angolano Ricardo Teixeira escapou ileso de uma espetacular decolagem na segunda corrida da Fórmula 2 no circuito de rua de Marrakech, no Marrocos. O piloto, que vinha de seu melhor resultado da carreira com um quinto lugar no sábado, acertou a traseira do carro de Ivan Samarin, voou e acertou o muro. Por sorte, o veículo caiu na posição normal.
- Foi meu primeiro grande acidente e foi muito estranho - diz Teixeira, em entrevista ao site da revista inglesa "Autosport"
Teixeira tentava ultrapassar Samarin na longa reta de Marrakech, na freada de uma das chicanes. O russo tentou fechar a porta e pisou no freio. O angolano não teve como evitar o choque. Seu carro passou por cima do rival e de mais outros três pilotos.

- Tive uma boa saída e tentei a ultrapassagem, mas ele fechou a porta e freou. No primeiro momento, fiquei irritado, mas notei rapidamente que estava voando. Olhei para baixo e vi os carros. Quando vi que ia cair, cruzei os braços e esperei a pancada, mas não foi tão ruim. Não fiquei com medo, mas a sensação é estranha.

a/Divulgação

Ricardo Teixeira no circuito de rua de Marrakech poucos minutos antes do espetacular acidente

Este foi o primeiro susto da Fórmula 2 desde o acidente fatal de Henry Surtees, em 19 de julho do ano passado. Na ocasião, o inglês foi atingido no capacete pela roda do carro de outro piloto e não resistiu aos ferimentos. Na batida de Teixeira, as rodas de seu carro permaneceram no lugar, apesar do impacto.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Em 'Big Brother', Slater busca brechas de tranquilidade antes da 'prova dos dez'

Acompanhado de perto por câmeras, americano terá trajetória transformada em filme caso conquiste o décimo título do Circuito Mundial em 2010

Divulgação/GLOBOESPORTE.COM

Observado por seguranças, Slater ajuda um fã e tira, ele mesmo, uma foto durante o Mundial de Imbituba


Aos 38 anos, Kelly Slater não acredita mais quando lhe pedem para tirar uma foto ou responder uma pergunta. O surfista número 1 do mundo sabe que nada para por aí. E, em um ano em que pode conquistar o décimo título mundial e, quem sabe, se aposentar, o assédio aumenta. Beira o insuportável. Ao lado das sempre presentes câmeras, uma em especial o acompanha de perto. Se for campeão na "prova dos dez" - em 2010, dez títulos e o lendário prêmio de US$ 10 milhões (quase R$ 18 milhões) prometido por seu patrocinador -, o americano terá sua trajetória transformada em filme, assim como em 2005, quando foi hepta.

- As pessoas sempre falam que é só uma pergunta, só uma foto. Mas nunca é - explica ele, tentando ser simpático.

Slater vive em constante clima de Big Brother. E, em suas passagens pelo Brasil, a situação é sempre levada ao extremo. Tenta, como pode, fugir dos holofotes. Quando não está na água, procura os cantos para não ser prontamente reconhecido pelos fãs. Às vezes, usa boné ou mesmo o capuz do casaco para esconder a careca e, talvez, ser confundido no meio dos outros 44 atletas que tentam impedi-lo de ser campeão. Pouco adianta.

Slater tenta passar despercebido antes de competir na etapa de Imbituba do Mundial

Mas o maior surfista do mundo sabe que, vez ou outra, é preciso sacrificar a privacidade. Durante a etapa brasileira do Circuito Mundial, em Imbituba, Santa Catarina, ele deixou a área de atletas e foi duas vezes até o público para dar autógrafos. Numa delas, levou sua prancha reserva para que os fãs assinassem nela seus nomes. A câmera, operada por um dos funcionários da empresa que o patrocina, estava ali, gravando tudo.

Depois de perder a final para o brasileiro Jadson André e ver, finalmente, as atenções irem para outra direção, Slater enfim pôde relaxar um pouco. Bebeu a cerveja oferecida pelo patrocinador do campeonato e assistiu ao concurso que elegeria a musa do campeonato. Foi a hora de ele tirar sua câmera do bolso. Queria registrar as mais belas.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Jadson e Slater comemoram vendo concurso de musa do campeonato

Gabriele Lomba/GLOBOESPORTE.COM

Jadson vira juiz em concurso de musa

Campeão da etapa brasileira do Circuito Mundial, Jadson André trocou de função e virou juiz quando saiu da água. Ele julgou o concurso de musa do campeonato. Vice, o americano Kelly Slater não quis se comprometer com o julgamento, mas fez questão de assistir a tudo bem de perto e fotografar as preferidas.

- Mais difícil é assistir ao lado dessa daqui - disse, referindo-se à musa do ano passado - Dei nota 10 para todas.

Campeão vira juiz, mas diz que deu nota 10 para todas as candidatas

http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,40281162-EX,00.jpg

sábado, 1 de maio de 2010

 
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